Ministro do STF defende regulamentação de redes sociais, mas com 'dose certa para não matar o paciente'
Em um evento na Câmara dos Deputados na última terça-feira, 8, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a regulamentação das redes sociais no combate as fake news e a ataques contra a democracia. Ele participou de sessão solene para receber o prêmio Transparência e Fiscalização Pública pela condução das eleições de 2020. Barroso ressaltou que, num primeiro momento, o mundo entendeu que as redes sociais deveriam ser livres, mas que a regulação se torna imperativa, sendo 'preciso acertar a dose para não matar o paciente'. "A verdade é que nós vivemos um tempo em que temos que ter atenção para proteger a democracia em relação às milícias digitais, aos terroristas verbais e às pessoas que se apresentam como jornalistas, mas são, na verdade, traficantes de notícias falsas, gente que dissemina o ódio, a mentira, teorias conspiratórias e ataques à democracia", defendeu. O ministro defendeu que somente as redes sociais com sede no país devem atuar no Brasil.
Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o debate em torno da urna eletrônica, o presidente do TSE garantiu que venceu a guerra contra a desinformação, da onda que veio do poder Executivo. "Enfrentar a desinformação inundando o espaço público com informação correta e verdadeira e respostas imediatas. Esse foi o primeiro eixo que nós adotamos. Em segundo lugar, para evitar cerceamento à liberdade de expressão, o nosso foco foi nos comportamentos inautênticos mais do que no conteúdo. E, em terceiro lugar, nós nos esforçamos por produzir educação midiática da população, para que as pessoas entendessem o papel das mídias sociais, o que significa a circulação de falsas", disse Barroso. "Os democratas e as pessoas de bem precisam estar atentas. Aconteceu alguma coisa que, de repente, liberou todos os demônios, saíram à luz do dia sem cerimônia, os fascistas, os racistas, os supremacistas, os homofóbicos, os misóginos, os anti-ambientalistas. É preciso resistir dentro do quadro da democracia", pontuou.
Em um evento na Câmara dos Deputados na última terça-feira, 8, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a regulamentação das redes sociais no combate as fake news e a ataques contra a democracia. Ele participou de sessão solene para receber o prêmio Transparência e Fiscalização Pública pela condução das eleições de 2020. Barroso ressaltou que, num primeiro momento, o mundo entendeu que as redes sociais deveriam ser livres, mas que a regulação se torna imperativa, sendo 'preciso acertar a dose para não matar o paciente'. "A verdade é que nós vivemos um tempo em que temos que ter atenção para proteger a democracia em relação às milícias digitais, aos terroristas verbais e às pessoas que se apresentam como jornalistas, mas são, na verdade, traficantes de notícias falsas, gente que dissemina o ódio, a mentira, teorias conspiratórias e ataques à democracia", defendeu. O ministro defendeu que somente as redes sociais com sede no país devem atuar no Brasil.
Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o debate em torno da urna eletrônica, o presidente do TSE garantiu que venceu a guerra contra a desinformação, da onda que veio do poder Executivo. "Enfrentar a desinformação inundando o espaço público com informação correta e verdadeira e respostas imediatas. Esse foi o primeiro eixo que nós adotamos. Em segundo lugar, para evitar cerceamento à liberdade de expressão, o nosso foco foi nos comportamentos inautênticos mais do que no conteúdo. E, em terceiro lugar, nós nos esforçamos por produzir educação midiática da população, para que as pessoas entendessem o papel das mídias sociais, o que significa a circulação de falsas", disse Barroso. "Os democratas e as pessoas de bem precisam estar atentas. Aconteceu alguma coisa que, de repente, liberou todos os demônios, saíram à luz do dia sem cerimônia, os fascistas, os racistas, os supremacistas, os homofóbicos, os misóginos, os anti-ambientalistas. É preciso resistir dentro do quadro da democracia", pontuou.